29 de julho de 2015

Maturidade

Fui obrigada a crescer.
Sempre fui a menina da mamã, que não fazia nada e estava sempre debaixo das saias da mãe... 
As circunstâncias da vida obrigaram me a deixar de ser a MENINA da mamã, diariamente tive que lutar, dar forças aos meus pais, mimá-los, tratar das coisas da casa, da comida, dos comprimidos... Eu própria encarreguei me destas responsabilidades, não iria deixar que a minha mãe carregasse mais esse fardo sozinha, ninguém merece.  Diariamente, íamos fazendo turnos de modo a facilitar um pouco as coisas. Tenho a minha consciência limpa que fiz tudo o que podia.
Fui obrigada a amadurecer um pouco todos os dias, e quando chegava à noite dava-lhes um beijinho de boa noite e ia para o meu quarto pensar como era difícil ter essas responsabilidades todos os dias. E chorava, choro imenso todas as noites.  Mas durante o dia não posso nem tenho tempo, tenho que estar lá a 100% como mulher que sou para cuidar dos meus pais, o apoio não cura mas com muito amor ajuda. Nunca me vou arrepender por nada.
Todos passamos por aquela fase de não querer saber dos pais, infelizmente...  Depois atreprndemo nos muito.